Toda vez que a palavra artista é mencionada, logo é relacionada aos atores, apresentadores, cantores, desenhistas e aos demais que estão na mídia. Mas, de fato, são somente estes os artistas que existem?
Quando uma mãe enfeita um bolo, um engenheiro desenha um projeto de um carro ou de uma casa, um estilista cria um novo modelo de roupa, todos estão fazendo arte, tanto quanto o autor de um ensaio ou apresentação, o pintor de um quadro e um compositor na criação de uma nova música. A diferença entre eles, além da arte, é que alguns são pouco conhecidos que outros, como é o caso da mãe, do engenheiro e do estilista, nem são notados. Isto acontece devido ao fato do conceito “arte” ou “artista” estar ligado à mídia, ou apenas às atividades artísticas como o teatro e a música e, deste modo, esquecemos que arte é tudo aquilo que é criado pelo ser humano ou pela natureza.
A arte de criar um carro, uma roupa, ou até mesmo do desenhista de quadrinhos publicados em revistas, se perdem quando entram em uma linha de produção e passam a ter várias réplicas idênticas ao original, sendo deste modo, industrializada e comercializada. Este também é um dos fatores que fazem desses criadores “artistas ocultos”.
Os artistas comuns, enfrentam também uma grande falta de reconhecimento, devido ao fato das pessoas de hoje em dia preferirem cinemas e danceterias ao invés de assistirem uma boa apresentação ou uma exposição. Um outro fator que contribui é a falta de apoio e de investimentos de órgãos públicos ou de empresas privadas, tal problema existe porque economicamente, a arte não traz quase nenhum benefício à eles, pois é muito mais fácil investir em um projeto de pesquisa científica, ou em saúde e tecnologia que, certamente, é da necessidade de todos do que investir na cultura. Para a resolução deste problema foi criada a Lei Rouanet, que possibilita que pessoas jurídicas ou físicas apliquem uma parte do imposto de renda, proporcionando deste modo, um incentivo para a expansão a cultura. Porém, como tudo na vida, a Lei Rouanet é imperfeita, e deste modo, passa a privilegiar os artistas do eixo Rio - São Paulo, deixando um pouco de lado o resto do país.
Quando observamos ao nosso redor, percebemos diversos artistas anônimos, os quais não damos sequer algum valor, e que nós mesmos ignoramos que também somos artistas. Artistas porque, em algum momento da vida, criamos algo que é próprio de nós e que alguém poderia imitar, mas nunca com o nosso dom, a nossa arte.
por Camila Romero
Quando uma mãe enfeita um bolo, um engenheiro desenha um projeto de um carro ou de uma casa, um estilista cria um novo modelo de roupa, todos estão fazendo arte, tanto quanto o autor de um ensaio ou apresentação, o pintor de um quadro e um compositor na criação de uma nova música. A diferença entre eles, além da arte, é que alguns são pouco conhecidos que outros, como é o caso da mãe, do engenheiro e do estilista, nem são notados. Isto acontece devido ao fato do conceito “arte” ou “artista” estar ligado à mídia, ou apenas às atividades artísticas como o teatro e a música e, deste modo, esquecemos que arte é tudo aquilo que é criado pelo ser humano ou pela natureza.
A arte de criar um carro, uma roupa, ou até mesmo do desenhista de quadrinhos publicados em revistas, se perdem quando entram em uma linha de produção e passam a ter várias réplicas idênticas ao original, sendo deste modo, industrializada e comercializada. Este também é um dos fatores que fazem desses criadores “artistas ocultos”.
Os artistas comuns, enfrentam também uma grande falta de reconhecimento, devido ao fato das pessoas de hoje em dia preferirem cinemas e danceterias ao invés de assistirem uma boa apresentação ou uma exposição. Um outro fator que contribui é a falta de apoio e de investimentos de órgãos públicos ou de empresas privadas, tal problema existe porque economicamente, a arte não traz quase nenhum benefício à eles, pois é muito mais fácil investir em um projeto de pesquisa científica, ou em saúde e tecnologia que, certamente, é da necessidade de todos do que investir na cultura. Para a resolução deste problema foi criada a Lei Rouanet, que possibilita que pessoas jurídicas ou físicas apliquem uma parte do imposto de renda, proporcionando deste modo, um incentivo para a expansão a cultura. Porém, como tudo na vida, a Lei Rouanet é imperfeita, e deste modo, passa a privilegiar os artistas do eixo Rio - São Paulo, deixando um pouco de lado o resto do país.
Quando observamos ao nosso redor, percebemos diversos artistas anônimos, os quais não damos sequer algum valor, e que nós mesmos ignoramos que também somos artistas. Artistas porque, em algum momento da vida, criamos algo que é próprio de nós e que alguém poderia imitar, mas nunca com o nosso dom, a nossa arte.
por Camila Romero
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